O Pantanal Sul: uma análise semiótica da tela boiada/travessia de Peninha
DOI:
https://doi.org/10.47180/omij.v5i2.300Palavras-chave:
Pantanal; Semiótica Plástica; Pintura.Resumo
O Pantanal, no Brasil, perpassa os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e é o habitat de várias espécies de aves, peixes, mamíferos, répteis, plantas; algumas, inclusive, sob risco de extinção como a arara azul, o dourado, o tamanduá-bandeira e a onça pintada, para citar alguns. No entanto, o Pantanal não se restringe à sua diversidade de fauna e flora, já que ali há um povo que também carrega suas marcas, por exemplo, o peão pantaneiro, com costumes que representam a cultura pantaneira e compõem a cultura sul-mato-grossense, por meio da comida (o arroz carreteiro), da bebida (o tradicional tereré), do uso de plantas e da devoção aos santos. Há ainda um outro ponto da cultura sul-mato-grossense que recebe influência do Pantanal, o da arte. São diversos os artistas plásticos que fundaram a identidade artística do MS com suas telas e esculturas trazendo aspectos únicos do Pantanal, do homem pantaneiro e/ou dos povos indígenas que ocupam essa área. Dessa forma, nos propomos a analisar a tela intitulada Boiada/Travessia de Marlene Mourão Mar, sob a perspectiva da semiótica plástica (Floch, 1985) a fim de reconstruir os sentidos e destacar aspectos da cultura pantaneira.
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