COMICIDADE E HISTÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.47180/omij.v4i2.232Palavras-chave:
Comédia., Comicidade., Riso., Aristóteles., Martins Pena.Resumo
O objetivo deste artigo é proporcionar a oportunidade de entrar em contato com a teoria do riso e vê-la aplicada nos textos do principal autor de comédia da primeira metade do século XIX no Brasil: Martins Pena. Recorremos aos postulados de Aristóteles com o intuito de fundamentar teoricamente as reflexões. Nesse mesmo sentido, autores modernos estrangeiros como Wladimir Propp, Henri Bergson e Geroges Minois, e brasileiros como Luiz Carlos Travaglia e Sírio Possenti serviram-nos de base. Naturalmente recorremos também à literatura brasileira clássica sobre teatro (Sabato Magaldi, por exemplo) e, para a análise dos dados, escolhemos a edição crítica que Darcy Damasceno fez para a obra de Martins Pena. As análises propiciaram uma clara imagem dos tipos de comicidade explorados pelo comediógrafo brasileiro. Sem sombra de dúvida, as comédias trazem em seu bojo uma série de costumes socioculturais reveladores não só das práticas sociais comumente realizadas em uma dada época, mas também expõem aspectos de natureza linguística que são mediadores das interações do período em cujo contexto elas se inserem.
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