ETNOCONHECIMENTO DA HORTELÃ DA FOLHA GROSSA (Plectranthus amboinicus) NO INTERIOR PARAIBANO
DOI:
https://doi.org/10.47180/omij.v3i2.167Palavras-chave:
Etnobotânica., Fitomedicina., Cultura Popular., Plantas Medicinais.Resumo
O estudo teve como objetivo analisar o uso da espécie Plectranthus amboinicus, de acordo com o conhecimento de representantes e comunidades que cultivam e utilizam o vegetal no tratamento e prevenção de doenças. Tratou-se de uma pesquisa exploratória-descritiva com abordagem qualitativa com técnica de uso de questionário, aplicados a 3 (três) pesquisados(as) que detêm amplo conhecimento sobre o cultivo e uso etnomedicinal do Hortelã-da-folha-grossa. Assim, identificar e recuperar o conhecimento da cultura das plantas é uma tarefa que diariamente utilizam essas comunidades tradicionais, além de preservar as tradições, a fim de que imbuídos de conhecimentos, é possível representar e defender sua cultura e ancestralidade.
Downloads
Referências
ARUMUGAM, G.; SWAMY, M. K.; SINNIAH, U.R. Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng: Botanical, Phytochemical, Pharmacological and Nutritional Significance. Molecules, v. 21, n. 369. 2016. Disponível em: https://www.mdpi.com/1420-3049/21/4/369. Acessado em: 21. Set 2021. DOI: https://doi.org/10.3390/molecules21040369
BARROSO, V. S. F. et al. Uso de plantas medicinais para tratamento respiratório por graduandos do curso de Agroecologia da Universidade Estadual da Paraíba. Cadernos de Agroecologia, v. 17, n. 2, 2022. Disponível em: http://cadernos.aba-agroecologia.org.br/cadernos/article/view/6981. Acessado em: 21. Set 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde, Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. 2006a. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000200004. Acessado em: 21. Set 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312014000200004
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf. Acesso em: 21. Set 2021.
BRASIL. Conselho Nacional de Saúde (2016). Resolução nº 510/2016 – Dispõe sobre a pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. Brasil: Ministério da Saúde, Brasília, DF. 2016. Disponível em: file:///C:/Users/LENOVO/Downloads/Dialnet-Resolução N5102016 DoConselho NacionalDeSaude-6272463.pdf. Acesso em: 21. Set 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Secretaria de Atenção à Saúde, Glossário Temático: Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Brasília – DF. 2018. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/12/glossario-tematico.pdf Acesso em: 21. Set. 2021.
CAJAIBA, R. L. et al. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais comercializadas no município de Uruará, Pará, Brasil. Revista Biotemas, v. 29, n. 1, p. 115-131, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n1p115. Acesso em: 07 set. 2021. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-7925.2016v29n1p115
CARDOSO, et al. Efeito do óleo essencial de Hyptis suaveolens sobre a germinação “in vitro” de Fusarium sp.. In FEPEG 2018. Montes Claros, MG. Anais (on-line). Montes Claros: Unimontes, 2017. Disponível em: <http://www.fepeg2018.unimontes.br/anais/ver/43608e87-521d-4cf6-a38c-b3387a46069f>. Acesso em: 07 Sep 2021.
CARNEIRO, C. R. (2021). SABERES ETNOBOTANICOS NO ASSENTAMENTO VIDA NOVA/ARAGÃO EM MIRAIMA-CE. 2021. Monografia (Graduação em Engenharia Agronômica) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/61572. Acesso em: 07 set. 2021.
CARVALHO, J. S. B. et al. Uso popular das plantas medicinais na comunidade da Várzea, Garanhuns-PE. Revista de Biologia e Ciências da Terra, v. 13, n. 2, p. 58-65, 2013. Disponível em: http://joaootavio.com.br/bioterra/workspace/uploads/artigos/768-2912-1-pb-53df96b4789a6.pdf. Acesso em: 07 set. 2021.
CELISTRE, S. S. Os ciclos de formação no ensino público cearense. 2002. Dissertação (Mestrado em Educação). Fortaleza: Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, 2002. Disponível em: https://www.escavador.com/sobre/2421278/sinara-santanna-celistre: Acesso em: 07 Sep 2021.
CECHINEL FILHO, V.; YUNES, R. A. (1998). Estratégias para a obtenção de compostos farmacologicamente ativos a partir de plantas medicinais: conceitos sobre modificação estrutural para otimização da atividade. Química nova, v. 21, p. 99-105. Disponível em: https://www.scielo.br/j/qn/a/gTt6RMzGksWHZ83mxPDXxCs/?lang=pt. Acesso em: 07 sep 2021 DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40421998000100015
DA SILVA, L. et al. Estudo etnobotânico e etnofarmacológico de plantas medicinais utilizadas na região de Matinhos-PR. Ciência e Natura, v. 37, n. 2, p. 266-276, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.5902/2179460X15473. Acesso em: 07 set. 2021. DOI: https://doi.org/10.5902/2179460X15473
EMBRAPA. Etnociência reúne pesquisadores e comunidades tradicionais. Brasília, 2007. Disponível em:< https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/18019080/etnocienciareune-pesquisadores-e-comunidades-tradicionais-. Acesso em: 23 jun. 2021.
FALCÃO, J. G.; MARINHO, L. C.; ZANANDREA, I. Uso medicinal de plantas no povoado Muquila, Arari, Maranhão - um estudo etnobotânico. Ethnoscientia-Brazilian Journal of Ethnobiology and Ethnoecology, v. 7, n. 1, p. 67-87, 2022. Disponível em: http://dx.doi.org/10.18542/ethnoscientia.v7i1.11258. Acesso em: 23 jun. 2021.
FATIMA VALENTE, L., SANTOS GARCIA, L. T., OLIVEIRA LOBO, G. M. (2018). Plano de Ações ARTICULADAS. Revista Educação em Questão, v. 56, n. 47, p. 121-150. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/educacaoemquestao/article/view/14001/9322. Acesso em 07 sep 2021. DOI: https://doi.org/10.21680/1981-1802.2018v56n47ID14001
FERNANDES, A.C. (2019) Estudo etnobotânico de plantas medicinais cultivadas em quintais no município de Cuité – PB. 2019. Monografia (Graduação em Farmácia) – Universidade Federal de Campina Grande, Cuité. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11843. Acesso em: 07 set. 2021.
FERREIRA, T. F. (2015). Revisão sistemática do óleo essencial da espécie Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. 2015. Monografia (Graduação em Farmácia) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/948/1/TFF18052015.pdf. Acesso em: 07 set. 2021.
LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Depoimentos e discursos. 1ª Edição. Brasília: Liberlivro; 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/icse/a/QQw8VZh7pYTwz9dGyKvpx4h/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 11 jul. 2022.
MERCÊS JÚNIOR, J. G. (2018). Os encantos de Òsùn: o Âse de suas ervas usadas no Candomblé Kétu-Nàgó. 2018. Dissertação (Mestrado Profissional em Ciências das Religiões) – Faculdade Unida de Vitória, Vitória. Disponível em: http://bdtd.faculdadeunida.com.br:8080/jspui/handle/prefix/181. Acesso em: 07 set. 2021.
MANZATO, A. J.; SANTOS, A. B. (2012). A elaboração de questionários na pesquisa quantitativa. Departamento de Ciência de Computação e Estatística–IBILCE–UNESP, 17. Disponível em chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://www.inf.ufsc.br/~vera.carmo/Ensino_2012_1/ELABORACAO_QUESTIONARIOS_PESQUISA_QUANTITATIVA.pdf. Acesso em 07 sep 2021.
MONTANARI, C. A.; BOLZANI, V.; S. Planejamento racional de fármacos baseado em produtos naturais. Química Nova, v. 24, p. 105-111, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-40422001000100018. 23 jun. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-40422001000100018
OLIVEIRA, R. A. et al. Constituintes voláteis de Mentha pulegium L. e Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 13, p. 165-169, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-05722011000200007. Acesso em: 23 jun. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-05722011000200007
RAHAYU, M., Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.. In: PADUA, L. S.; BUNYAPRAPHATSARA, N.; LEMMENS, R. H. M. J. (Editores). Plant Resources of South-East Asia. v. 1, n. 12, p. 407-408, 1999.Disponível em: https://uses.plantnet-project.org/en/Plectranthus_amboinicus_(PROSEA). Acesso em: 23 jun. 2021.
SAMPIERI, R. H., COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 3. ed. São Paulo. McGraw-Hill, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1415-65552000000300011. Acesso em: 23 jun. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-65552000000300011
SANTOS, L. S. N. S. et al. O Saber etnobotânico sobre plantas medicinais na comunidade da Brenha, Redenção, CE. Ararian Academy, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.5, n.9, p. 2018. Disponível em: http://www.conhecer.org.br/Agrarian%20Academy/2018a/o%20saber.pdf. Acesso em: 07 set. 2021. DOI: https://doi.org/10.18677/Agrarian_Academy_2018a40
SOARES et al. Efetividade do uso do chá da hortelã-da-folha-grossa no tratamento da gripe: Protocolo para ensaio clínico. Centro de Ciências Médicas, Universidade Federal da Paraíba. 2017. Disponível em: https://www.editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/31823. Acesso em: 23 jun. 2021.
SILVA, R. (2018). Estudos qualitativos: enfoques teóricos e técnicas de coleta de informações (Orgs.) Sobral: edições UVA.
SOUZA MINAYO, M. C.; COSTA, A. P. Fundamentos teóricos das técnicas de investigação qualitativa. Revista Lusófona de Educação, n. 40, p. 11-25, 2018. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.redalyc.org/journal/349/34958005002/34958005002.pdf. Acesso em 07. Set 2021.
TURATO, E.R. (2005). Métodos qualitativos e quantitativos na área da saúde: definições, diferenças e seus objetos de pesquisa. Rev Saúde Pública, São Paulo , v. 39, n. 3, p. 507-514, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rsp/a/qtCBFFfZTRQVsCJtWhc7qnd/abstract/?lang=pt#. Acesso em: 12 Jul 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-89102005000300025
VÁSQUEZ, S. F. et al. Etnobotânica de plantas medicinais em comunidades ribeirinhas do Município de Manacapuru, Amazonas, Brasil. Acta Amazonica, v. 44, n. 4, p. 457-472, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1809-4392201400423. Acesso em: 07 set. 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4392201400423
ZANELLA, A.; SEIDEL, E.J.; LOPES, L.F.D. Validação de questionário de satisfação usando análise fatorial. INGEPRO – Inovação, Gestão e Produção, vol. 02, n. 12, p. 23-35. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ensaio/a/FdbnNNTFmzDPPpj84yQjNXK/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 23 jun. 2021.
ZANELLA, L. C. 2008. Manual de Organização. 4. ed. São Paulo: Atlas, 86p. 2008. Disponível em: https://www.travessa.com.br/manual-de-organizacao-de-eventos-planejamento-e-operacionalizacao-4-ed-2008/artigo/2c40bfba-5752-4f45-8d1c-6b32746cd5c0. Acesso em: 23 jun. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os autores declaram que qualquer trabalho apresentado, se aceito, não será publicado em outro meio/lugar, em inglês ou em qualquer outra língua, e inclusive por via eletrônica, salvo mencione expressamente que o trabalho foi originalmente publicado na Revista.